O Çairé na sua concepção mais antiga, é uma DANÇA de meninos ou meninas, acompanhada por pessoas mais idosas que de fora acompanhavam as crianças tocando tambores, as vezes com acompanhamento de gaitas e flautas, e também de canto.
O Çairé também é o símbolo, o arco, que privativamente era conduzido por um menino ou menina (dos mais taludos, ou seja, maiores) da aldeia. Este arco é um semicírculo, feito primitivamente de cipó ou madeira, ornado com algodão, fitas, flores, ramagens, espelhos e outros diferentes enfeites. Compunha o arco de três cruzes, dispostas geralmente de forma triangular, neste mesmo arco, representando a catequese jesuíta sobre a santíssima Trindade.
Faz parte do rito, antes de sair o Çairé, Sumué Karuça (Rezar a Cruz/Sinal da Cruz: Persignação).
(Fonte: Alter do Chão e Sairé: Contribuição para a História 1 ed; editora Artesanato Gráfico Tiagão ano. 2014 p.56.)
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